com aqueles que o mundo esqueceu,
espero o pão, migalha indivisível,
como Julieta esperou Romeo,
dando um passo inesquecível,
rumo ao esquecimento de quem sou eu.
Nessa vida,
feita de suor e luta,
esperamos de forma resoluta,
um sorriso de sorte,
o desdém da morte,
não conseguindo ser mais forte,
a verdade não passa de um trote.
Nesse sonho,
me torno enfadonho,
distorço o conto,
não tenho mais ponto,
no “pós do pós “ me encontro,
e do mundo me envergonho.