Meio que distante ainda vejo
nesse pingo de suor,
de frio um desejo,
que sol fosse amável e melhor.
Queria um vento desencanado,
sem curvar pelo concreto armado,
da cidade que o asfalto crepita,
da busina que no ouvido apita.
Apesar de a beira mar,
a quilômetros o oceano há,
e meu céu seu azul não pode tocar.
O ameno Inverno fenece,
o firmamento enrubesce,
o verão a terra aquece.
21 de out. de 2016
22 de ago. de 2016
Da Vida...
Nada está a contento,
vivo da alma ao relento.
nem eu mesmo entendo,
porque o descontentamento.
Devia olhar o sol
e alegre sorrir,
mas só vejo dos livros o pó,
preguiçoso volto a dormir.
Um acorde metal desperta,
intelectual cócega, incerta,
partilho linhas indiscretas
nalgum cibernético comunicador,
com carinhas sem muito furor,
sublimo alguma dor...
vivo da alma ao relento.
nem eu mesmo entendo,
porque o descontentamento.
Devia olhar o sol
e alegre sorrir,
mas só vejo dos livros o pó,
preguiçoso volto a dormir.
Um acorde metal desperta,
intelectual cócega, incerta,
partilho linhas indiscretas
nalgum cibernético comunicador,
com carinhas sem muito furor,
sublimo alguma dor...
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