13 de set. de 2010

Clamor

Por que o amor não se contenta?
E chama, mesmo nas noites plácidas,
ele parece ter uma antena,
e tudo a lembrança instiga.

Por que a razão não explica?
Tudo diz pra ser esquecida
essa emoção tão querida,
mas nada é capaz de esvaziar

a alma pelo amor aquecida,
a pele que arrepiada
lembra seu toque de menina.

Desse poema faço meu clamor,
pois impossível me esquecer de ti amor,
meu corpo te quer em flor!

(Para Cristiane)