24 de out. de 2017
Desigualdade
Ontem tive fome,
comi e consegui
todas a calorias
de que necessita um homem
Enquato comia
pensava na vida,
televisão assistia
entre garfadas na comida.
Cenas de esporte,
de corrupção e morte,
tudo na minha frente
comia calmamente,
vi gente com fome,
mas segui cotidianamente.
28 de set. de 2017
Torpor
Antes que ele me domine
e as idéais mine,
garimpo a poesia
para que o sonho se afine,
diferente da realidade mesquinha
quanto mas a língua afia,
mas juntamos esparsos grãos
que a cisca a galinha.
Antes que lembre da dor,
quero rubras bochechas
cheias de torpor,
quero canção antiga
de Raul Seixas,
virando de criança cantiga
7 de set. de 2017
Menina dos Átomos do Céu
Valente...
Covalente....
Ambivalente....
Você sempre na mente,
o coração rubro vira céu,
desvela do azul o véu,
que átomos traduz
reverberando alva luz
nas telas camistas
me diz de suas vinhetas.
Assombro nos assola,
pois depois de gastarmos
dos sapatos tanta sola,
incrível aqui estarmos
perplexos diante dos astros,
que fazem nos encontrar.
Para Maia
5 de set. de 2017
Poesia da Noite
Um gole de cerveja...
Um sonho na mesa,
mortadela e calabresa,
mais um gole as avessas.
A mochila cheia de livros,
um velho casaco,
o garçom da o aviso,
o fechar das portas num estalo.
Na rua deserta,
o caminho de casa é uma reta,
conto meus passos,
ouço dos morcegos o guinchado,
Batmans nos telahados?
chego em casa embriagado.
Um sonho na mesa,
mortadela e calabresa,
mais um gole as avessas.
A mochila cheia de livros,
um velho casaco,
o garçom da o aviso,
o fechar das portas num estalo.
Na rua deserta,
o caminho de casa é uma reta,
conto meus passos,
ouço dos morcegos o guinchado,
Batmans nos telahados?
chego em casa embriagado.
8 de ago. de 2017
Poema da Manhã
Quatro e meia...
uma taça de vinho ainda cheia,
dorsinha chata na cabeça,
desperto querendo que não alvoreça.
Mais um cochilo...
escuto um faceiro grilo,
na verdade do gato um estremido,
fome de um rajado felino.
Segunda e suas vicissitudes,
pragmatismo e suas atitudes,
tenho que levantar,
e mais uma semana enfrentar,
o que fazer?
Vamos lá!
uma taça de vinho ainda cheia,
dorsinha chata na cabeça,
desperto querendo que não alvoreça.
Mais um cochilo...
escuto um faceiro grilo,
na verdade do gato um estremido,
fome de um rajado felino.
Segunda e suas vicissitudes,
pragmatismo e suas atitudes,
tenho que levantar,
e mais uma semana enfrentar,
o que fazer?
Vamos lá!
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