Meu amor reclama da rotina...
Mas que ritual mais mágico
esse de robar-lhe beijinhos
mordiscados a beira deste lago.
Acordar diaoturnamente a seu lado,
sentir nas costelas seu catucado,
pois meu ronco sincopado
já deixa o vidro da janela trincado.
E fazer sempre a mesma receita,
Servi-lhe sempre no mesmo prato,
E ficar de canto de olho a espreita
do seu sorriso refastelado,
a cama do mesmo jeito feita,
para o gozo sempre remoldado.
13 de out. de 2013
12 de out. de 2013
História
A minha, a sua
a nossa , a rua,
avenida impura
conto de ficção…
Que tanto os livros amam,
que os homens resignam
em não contar com exatidão
a história em suas mãos.
De tudo que vale a pena,
a maioria foi perdido
no silêncio pervertido
de uma biblioteca escura.
A não ser que se vire a página,
e do relato se faça a cura.
a nossa , a rua,
avenida impura
conto de ficção…
Que tanto os livros amam,
que os homens resignam
em não contar com exatidão
a história em suas mãos.
De tudo que vale a pena,
a maioria foi perdido
no silêncio pervertido
de uma biblioteca escura.
A não ser que se vire a página,
e do relato se faça a cura.
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