10 de jan. de 2009

Feitura

Nem sempre os versos surgem,
como a água que da terra mina .
Nem sempre as palavras brotam na mente,
como os frutos de setembro.
Então me faço operário da poesia,
calço as botas e as luvas da palavra,
E lavoro!
Malho a palavra fria
moldando a razão poética,
mas a tempera deste metal
só alcanço quando te relembro,
quando o frescor de teu hálito
me inspira a manufatura do coração!

2 comentários:

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  2. Aí camarada amigo vc esta desperdiçado...manda muito... sua sensibilidade aflorada na pele consegue penetrar em nossos poros...belos versos e profundos tambem...obrigada.Denise Cassia Savoi

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