Normalmente dizemos do tempo
tudo o quê ele deve ser ou ter,
o fazemos conforme nosso discernimento,
e queremos vê-lo nos satisfazer.
Mas ele é como sinuosa estrada,
as vezes adoça, as vezes amarga,
a boca que o prova, a mente que o guarda,
e também é sonho que nos devassa.
Deste tempo que tenho vivido em ti,
deste tempo que tens vivido em mim,
mesmo as lágrimas tem sido assim,
convertidas em verbais diamantes,
no teu gozo orquídeas fulgurantes,
tempo que sempre nos faz melhor que antes!
(Para Cristiane)
10 de ago. de 2010
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