Por que o amor não se contenta?
E chama, mesmo nas noites plácidas,
ele parece ter uma antena,
e tudo a lembrança instiga.
Por que a razão não explica?
Tudo diz pra ser esquecida
essa emoção tão querida,
mas nada é capaz de esvaziar
a alma pelo amor aquecida,
a pele que arrepiada
lembra seu toque de menina.
Desse poema faço meu clamor,
pois impossível me esquecer de ti amor,
meu corpo te quer em flor!
(Para Cristiane)
13 de set. de 2010
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