Na pétala que o orvalho toca
que logo no solo estará morta,
na crisálida que é da lagarta sepulcro,
mas trará a nova borboleta ao mundo,
no vulcão que a terra devasta,
traz nova fertilidade com sua lava.
A revolução da tuas pernas
que abraça meu quadril na hora certa,
trás ao beijo novo viver.
Cada célula de pele
que no teu banho esfolha,
abre espaço para uma nova.
O céu que teu olhar explora,
infinita vida e morte
que vislumbramos toda hora,
bailar espacial da sorte,
de mundos fulgurantes
que nos lembram mesmo distantes,
do morrer e renascer em construção,
que vive nosso coração!
(Para Cristiane)
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Amor de poeta é amor intenso e verdadeiro
ResponderExcluirNão que o dos outros não o seja, mas poeta se entrega por inteiro.
Lindo poeta!