11 de mar. de 2010

A Moça de Minas & Robin Hood

Um dia uma Moça de Minas,
linda , doce, com brilho na retina,
cruzou o caminho, entrou na vida
de um homem que vivia sua rotina.
Resgatou um menino
que nos seu coração vivia,
fez nascer apaixonada poesia,
um novo poema todo dia,
nascia uma nova emoção
dessa linda transgressão.
Pois no reino um rei já existia,
que não cuidava muito dessa menina,
que nos seus sonhos de Rapunzel
tocou a alma desse poeta com mel.
Robin Hood carioca
logo bateu a sua porta,
a convidou para andar na Lapa do bosque,
mostrou sua habilidade com arco e bodoque,
os dois se amaram com afagos e beijos
os passarinhos os saudavam com seus gracejos.
E esse louco beatnick
também pode ser chique,
escreve artigos para que no papel fique
suas idéias sobre mansões e casas de pau a pique,
sobre os mundos dentro desse mundo,
sobre as preocupações de sua amada com o futuro.
Pede que perceba a Moça,
que se pode mudar de casa
sem quebrar a louça.
Sabe que não pede coisa pouca,
pede a indispensável felicidade
que os descrentes e infelizes
dizem não existir, ser atitude louca,
mas há sim para os que são do amor aprendizes,
existe toda vez que beijo sua boca!

(Para Cristiane)

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