18 de jan. de 2010

Celular

Um dia foi um sonho da ficção
das viagens estalares de um capitão,
ter um pequeno comunicador de mão,
assim também com Icaro o homem sonhou,
e só com intrépido Dumont o ele voou.
Agora no bolso tenho essa caixinha,
falar em qualquer lugar, coisa que não se tinha,
mas confesso, de todos os seus usos,
para o caração talvez se tenha o melhor fruto.
Passo o dia a tarefas realizar,
mas estou sempre atento, esperando escutar
sua campainha estridente vibrar,
saber que meu amor está a chamar!
Para ela me dizer de sua saudade,
de como queria estar na cidade,
para seus beijos pessoalmente me dar,
para seu amor de corpo presente me entregar!

(Para Cristiane)

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