9 de jan. de 2010

Do que vive a poesia

Em Shakespear cantava a cotovia,
numa sacada clara e vazia,
o amor dos jovens preenchia.
Concreta atitude modernista,
a palavra é bailarina
espalhando pelas paginas sua crina.
E aqui trago minha escrita
que sutilmente rabisca
no papel um rir de menina,
no coração vontade de mulher,
na profissão a mestra que quer
fazer um aluno entender
a magia que é escrever.
Desse doce substrato
tenho feito meu traçado,
versando o cotidiano
dessa Moça de Minas,
alma e corpo que amo,
que me traz todo esse encanto!

(Para Cristiane)

Nenhum comentário:

Postar um comentário