No silencio do seu quarto,
ainda sim com o radinho do lado,
está ela com os olhos vidrados
na televisão assistindo o Galo.
Mas o território é inóspito,
a chuva e juiz lhe são opostos.
hoje não é dia de comemorar,
uma derrota seu time teve que amargar.
Com o travesseiro confidente
ela lembra dos tempos sorridentes,
que com seu pai, as costas montada,
ia ver o alvi- negro toda animada.
Nada decepciona a emoção,
pois só foi um tropeção,
esse escrete sempre da razão
a toda essa imensa paixão!
Até o poeta se comove
e nesses versos descorre,
sobre a musa e sua magia,
que fez cantar um galinho
onde ainda esse amor não havia.
(Para Cristiane)
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