23 de out. de 2009

Poema de Ontem

Um verso de amor,
uma imagem de flor,
tudo de bom que for,
registrado na suas bochechas
que ardem vermelhas de rubor.

Ontem falei de lembrança
de nosso entrelaçar em dança,
de tudo que a mente alcança,
de belo horizonte de bonança.

Hoje está firmado
no que é insondável,
no que é incomensurável,
eu a noite inteira ter sonhado
estar simplesmente ao seu lado.

Ontem e hoje são partículas de tempo
como bandeirante corre terra a dentro,
não importa os reveses do vento
explora o chão que vai vendo,
o amanhã ao andar vai fazendo.

(Para Cristiane)

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