2 de nov. de 2009

Sangue de Poeta

As vezes amarga a boca essa espera,
um sentimento que desassossega,
uma verdade sincera, mais que quimera,
no sangue está a palavra que se apega.
O poeta escreve para sua Moça Musa,
toda sua eloquência ele usa,
para dizer-lhe que não fique confusa,
o amar as vezes se faz de forma difusa,
mas todo dia ele está lá,
mesmo que se tente ignorar,
uma musica nos faz lembrar
dos beijos que se quer dar.
Por mais que estrada seja longa
e preciso nela poeta e musa andar,
por mais obstáculos nela se ponha,
a paixão faz com que se transponha,
e o amor se faça em manhã risonha!

(Para Cristiane)

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