Fecho os olhos,
você os abre de sopetão.
Bebo água,
você sorfe os lábios
com sofreguidão!
Vou para o sotão,
tu invades meu porão.
Na casa de carramanchão
nos procuramos
com luz de lampião,
eu subindo a escada,
descendo tu então,
tatiando na escuridão
uma mão encontra
a outra no corrimão.
De mãos dadas
dissipamos o véu de mansidão.
Iluminamos a casa, a rua,
a cidade de nosso coração!
(Para Cristiane)
12 de ago. de 2009
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