9 de set. de 2009

Corpo

Sempre a tarde
bate aquela saudade,
de te beijar morro de vontade,
e teu odor não sai da mente,
quero teu corpo quente!
A memória corporal
nem sempre é igual,
espalha diferentes ondas
sossega e apronta,
as vezes os sentidos desmonta.
Os lábios viram dedos
para massagear teu desejo,
a língua desbrava e penetra o pelo,
os olhos se reviram desregrados,
os ouvidos aspiram sons calados,
o olfato reverbera nosso ato!

(Para Cristiane)

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