5 de set. de 2009

Poesia da Pele

Branca e lisa
na foto que eu via,
sedosa e macia,
prazer ao tato
de quem acaricia,
assim me parecia.
Nas suas palavras
que pulavam da tela vazia,
me indagava o quanto seria,
qual cheiro exalaria?
Essa sua pele a luz do dia.

No cometa que te trouxe,
de manha vi teu sorriso
nascer e quebrar noite.
A primeira porção de pele,
que senti de leve,
foram seu lábios e num beijo
sua emoção me foi entregue.

Nossas mãos se entrelaçavam
no trajeto da cidade a cruzar,
no nosso abraçar, você já dizia
o quanto estava a me desejar.

Até a sós podermos estar,
tivemos um delicioso vagar,
eu te contando de como
a cidade se move em seu andar.

Enfim de tuas vestes pode se livrar,
as curvas de sua pele fui explorar,
cada centímetro de ti decorar,
descobrindo como melhor te amar!

E agora estou aqui
meu pensamento fixado em ti,
quando fecho os olhos
posso revivenciar
o gozo de sua pele
na minha a roçar!

(Para Cristiane)

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